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Voltar Publicada em 16/04/2015 | JI-PARANÁ - POLICIAL

Boatos tomam conta do WhatsApp e vendedores ambulantes acabam sofrendo represálias, em Ji-Paraná


“ O acontecimento serve de reflexão sobre o uso indevido das redes sociais.  Hoje todo mundo tem celular e cada um vira fonte de notícia. O problema é de quem recebe estas notícias. ”

 

 

Várias mensagens falsas, denominadas “correntes”, estão inundando o aplicativo WhatsApp e Redes Sociais em todo o mundo. Em Ji-Paraná, estas “correntes” acabam causando um grande alvoroço na população. Certa vez, foi divulgado que pessoas, trajando uniformes de Agentes de Saúde, entravam e roubavam casas. Outra “corrente do mal”, é o caso de um suposto casal que veio do Paraguai para sequestrar crianças em Ji-Paraná. A foto de um casal inocente chegou a ser divulgada nas mensagens como sendo os supostos sequestradores.

 

 

CASO DOS SUPOSTOS FALSOS CONSELHEIROS TUTELARES

 

Recentemente tem se falado muito, principalmente através do aplicativo WhatsApp, sobre um casal que está usando o nome do Conselho Tutelar para entrar nas casas de Ji-Paraná. As mensagens ainda dão conta que o suposto casal chega na casa das pessoas em um veículo Celta de cor Branco, e se identificam como “Conselheiros”. Depois, pedem para entrar nas residências e começam a perguntar sobre a vivência familiar e, se na família, há crianças estudando. Após fazer a tal pesquisa, o casal vai embora.

 

O Conselho Tutelar de Ji-Paraná chegou a emitir uma nota esclarecendo que não existe este procedimento de vasculhar os cômodos das casas visitadas por eles e alertaram que o único veículo usado por esta instituição, trata-se de um Fiat Pálio Weekend, de cor branco, devidamente adesivado com emblemas da Prefeitura Municipal e do Conselho Tutelar.

 

Diante de várias denúncias feitas no 190, as Guarnições de Rádio Patrulha intensificaram o patrulhamento e conseguiram abordar um casal, com as mesmas características das denúncias, sendo a mulher de estatura baixa e cabelo curto e o homem de estatura alta e moreno, com o braço esquerdo tatuado.

 

O casal abordado se identificou como sendo Orientadores Educacional de uma Editora de livros, chamada PAE (Programa de Assistência ao Estudante), com sede em São Paulo. Eles apresentaram toda a documentação, que foi devidamente certificada pelos PM’s.

 

Segundo o casal, eles vendem livros para crianças que estão estudando no Ensino Fundamental, mas, primeiramente, fazem um tipo de marketing, pesquisando se na família entrevistada há crianças estudando e a idade.

 

Ao saber sobre os boatos que inundaram as redes sociais, a representante da Editora conversou com as conselheiras tutelares e esclareceram todo este mal entendido. A chefe do setor ainda falou que sua equipe é composta por nove pessoas e que irão ficar na cidade por mais alguns dias. Ela ainda esclareceu que a Editora PAE está no mercado a quase 20 anos.

 

“O problema maior foi o mal uso do “WhatsApp”, pois pessoas tendenciosas se aproveitam da inocência das pessoas para propagar boatos, deixando a sociedade aterrorizada. E o pior é que cada um repassa a informação sempre de um jeito diferente ao que recebeu, no estilo daquela brincadeira de criança telefone sem fio”, comentou uma funcionária que preferiu não se identificar.

 

 

A POLÍCIA INVESTIGA O CASO

 

A Polícia Civil, em Ji-Paraná, está investigando este caso que está causando tanta polêmica na cidade e pede a quem foi vítima destes supostos Conselheiros falsos, procurar a Delegacia mais próxima e comunicar o fato. Até o momento, não há registros de crianças desaparecidas ou de casas que tenham sido roubadas por estes indivíduos.

 

 

 

Clique no título abaixo e leia um artigo sobre as 10 grandes correntes falsas que já circularam no WhatsApp:

 

Artigo publicada em 15/04/2015 - 18:30:34  - 10 grandes correntes falsas que já circularam no WhatsApp

Fonte: www.comando190.com.br

ATENÇÃO SR(s) INTERNAUTAS

Este site acompanha casos policiais. Todos os conduzidos são tratados como suspeitos e é presumida sua inocência até que se prove o contrário. Recomenda-se ao leitor critério ao analisar as reportagens.

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