Na manhã desta segunda-feira, dia 03, cerca de 150 manifestantes do Movimento Sem Terra (MST), alguns deles armados de facões e foices, invadiram a agência da Receita Federal, em Ji-Paraná e começaram a ameaçar os funcionários e pessoas que estava naquele local. Em seguida, uma parte do grupo quebrou a porta da entrada e uma outra parte quebravam as lâmpadas com suas foices.
Rapidamente, as Guarnições de Rádio Patrulha, juntamente com Policiais Federais, chegaram no local e começaram uma negociação com um dos líderes dos manifestantes, porém o acordo “amigável” foi quebrado, quando os integrantes do MST começaram a jogar pedras na Polícia. Houve um revide com munições não letais e gás lacrimogênio para dispersar a multidão.
Durante a ação, alguns integrantes do MST tentaram contra a vida de alguns policiais e acabaram presos.
Segundo o portal de notícias G1, o representante do MST, Valdinei dos Santos, admitiu que houve excesso dos manifestantes, mas alega que também teve abuso na ação policial. "Era uma movimentação muito mais pedagógica para mostrar ao governo que nós aqui na ponta estamos insatisfeitos com a sua política econômica. Mas infelizmente, o que a gente presenciou é que a polícia agiu com excesso de força", afirma.
De acordo com o Delegado da PF, Dr. Everton Manso, a ação da Polícia foi com uso da força moderada com uso de munições não letais, para garantir a integridade de todos que estavam naquele local. "Foice e facões são instrumentos de trabalho no campo, mas na cidade são armas usadas para ameaçar, agredir e até matar pessoas. Retiramos estes armamentos e prendemos seis pessoas que não estavam aqui para se mobilizar, mas sim para agredir, tacando pedras na polícia", informou o delegado.
Depois que a ordem e a paz foram restabelecidas no local, funcionários e várias pessoas presentes aplaudiram e elogiaram a ação rápida da Polícia.
Fonte: www.comando190.com.br
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