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Voltar Publicada em 26/10/2016 | GERAL

População se revolta com ausência da presidente da Caerd


A ausência da presidente da Companhia de Águas e Esgotos (Caerd), Iacira Azamor na sessão da Câmara de Vereadores foi à gota d’água, que provocou a intensificação de uma crise, que se arrasta por vários dias.  O ex-superintende da Caerd, Euclides Maciel exonerado na semana passada acusou a presidente, de realizar manobras para inviabilizar a Caerd e privatiza-la. A população, que lotou a plenária da Casa de Leis, cobrou providências na tentativa de atenuar a angustia, provocada pelo desabastecimento.

 

Indignado com tamanho descaso, Euclides Maciel fez sérias acusações contra a presidente. “Essa presidente não tem o mínimo de respeito com a população. Aliás, o descaso que nós estamos sofrendo, é culpa dela, que sequer desceu do carro pra conhecer o sistema de captação. O que ela quer de verdade é inviabilizar a Caerd, assim como fez em Pimenta Bueno e Rolim de Moura. Privatizou o serviço”, ressaltou.

 

O superintendente exonerado disse que tem provas suficientes, das irregularidades praticadas por Iacira Azamor, que vão desde compra de bombas erradas na Alemanha para Ji-Paraná; criação de cargos comissionados com parentes nomeados; atraso no pagamento de aluguéis de carros pipas e retroescavadeira; dívidas com a Eletrobrás de mais de R$ 1 milhão e falta de explicações sobre a utilização dos recursos arrecadados em Ji-Paraná, que somam mais de R$ 1,8 milhão.

 

“Isso é apenas um aperitivo do que vou denunciar na Assembléia Legislativa. Se ela queria confusão, encontrou. Não podemos permitir que uma presidente de uma Companhia ganhe R$ 46 mil, mais que o presidente do Supremo, mais que o governo do Estado, enquanto a cidade vive esse caos”, desabafou.

 

Os vereadores da Câmara Municipal ficaram indignados com a ausência da presidente, que nem ao menos enviou representante. “É inaceitável o que ocorreu aqui, a nossa população perecendo por falta de água, enquanto uma presidente vira as costas pra nossa cidade”, comentou Lorenil Gomes, vereador.

 

 

Vereadores querem a intervenção da Caerd


A população da segunda maior cidade de Rondônia, com 130 mil habitantes está vivendo a margem do desconto, com o desabastecimento

 

O presidente da Câmara Municipal foi incisivo em suas cobranças. “Vamos pedir uma intervenção na Caerd para análise de contrato e multa na Companhia até que as devidas providências sejam adotadas. O que não se toleramos, é essa falta de respeito com a população”, detalhou Nilton Cezar, presidente CMJP.

 

A população da segunda maior cidade de Rondônia, com 130 mil habitantes está vivendo a margem do desconto, com o desabastecimento. “Poderiam pelo menos compensar, essa falta de água com descontos nos próximos talões, mais é claro que isso nunca vai acontecer. Aliás, a conta fez foi aumentar, justamente quando nós estamos sem água”, lamentou Edwirge Vilhena, dona de casa.

 

“Temos bairros em Ji-Paraná, que são considerados a parte alta pela Caerd, que já estão quase 15 dias com o abastecimento comprometido, é humanamente impossível viver assim. Não queremos a Caerd, e muito menos essa presidente”, Milton Antônio, autônomo.

 

O temor maior da população, é que a Companhia de Águas e Esgotos, gestora dos recursos de quase R$ 180 milhões para esgotamento sanitário e R$ 200 milhões para obras de macrodrenagem, gerem prejuízos ainda maiores a cidade. “Se nos últimos 20 anos a Caerd mostrou que não tem competência, não é agora que ela vai ter.

 

Sempre denunciei essa companhia, que não serve para o município. Tem uma péssima gestão e um péssimo serviço prestado em nossa cidade. Fora Caerd”, alertou Anderson Exceller, vereador.

Fonte: Portal SGC

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