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Voltar Publicada em 16/02/2017 | JI-PARANÁ - POLICIAL

OPERAÇÃO ASSEPSIA - Vítimas denunciam golpe aplicado pelo Chefe de Fiscalização do Município - VIDEO


Depois do desencadeamento da 'Operação Assepsia' em Ji-Paraná, na terça-feira (14), a delegacia têm recebido várias ligações e mensagens de pessoas dizendo que foram vítimas dos suspeitos presos durante a operação. As vítimas afirmam terem sido lesadas pelo chefe de fiscalização de tributos do Sindicato dos Servidores Municipais (Sidsem), Geraldo Martins de Souza, onde era desviado dinheiro dos sindicalizados. Outras pessoas alegam terem sido vítimas do gerente Municipal de Fiscalização, Joseph Newton Fernandes Rabelo. Segundo a polícia, as vítimas são microempreendedores e ambulantes, que pagavam valores acreditando que estavam quitando os impostos.

 

De acordo com o delegado, Cristiano Matos, o relato das vítimas segue sempre um mesmo padrão. “Segundo o que já descobrimos, as vítimas eram pessoas de baixa renda, pouca escolaridade, pequenos ambulantes”, afirma Cristiano.

 

Segundo o delegado, o gerente notificava informalmente as pessoas para comparecer pessoalmente à gerencia de arrecadação para recolher o imposto que era devido para a área de atuação dela “Sozinho com a vítima na sala, ele fazia a pessoa acreditar que aquele dinheiro tinha que ser pago em mãos para ele. Depois, dizia que estava com sistema fora de ar e nunca entregava o recibo para ela”, explica.

 

Um homem, de 36 anos, que preferiu não se identificar, procurou a 2ª Delegacia de Polícia Civil para denunciar um golpe que sofreu em 2012. Segundo a vítima, que trabalha com venda de espetinhos, ele recebeu uma ligação do próprio gerente de fiscalização de tributos do município para ir negociar o valor dos impostos que ele precisaria pagar. “Ele me disse que eu conseguiria um desconto. O valor caía de R$600 para R$ 400. Paguei em mãos para ele”, conta a vítima.

 

Na hora, o gerente teria dito à vítima que não tinha como lhe entregar o comprovante, pois o sistema estava fora de ar. A vítima disse que procurou por ele por várias vezes e chegou a ser ameaçado. “Ele marcou um dia para eu ir buscar, mas eu nunca o encontrava lá. Um dia, quando eu o encontrei, ele me disse que era melhor que eu deixasse isso quieto. Como não gosto de confusão, fiquei na minha”, explica.

 

De acordo com o relato da vítima, nos anos seguintes ele não recebeu nenhum boleto para pagar os impostos e por isso, achou que realmente estava quitado. Mas, em 2015, voltou a receber e a dívida junto com a prefeitura já ultrapassava os R$4 mil. “Foi juntando os juros desde 2012, que eu achei que já estaria pago. Agora não sei como que vou negociar isso com a prefeitura”, explica.

 

O delegado pede às vítimas comparecerem à 2ª Delegacia de Polícia e oficialize as denúncias. “Estão entrando em contato por telefone e até mesmo pelas redes sociais, dizendo que foram vítimas. Mas, nós precisamos que elas venham à delegacia para formalizar a denúncia através de um boletim de ocorrência”, explica Matos.

 

Fonte: G1/Rondonia

Fotógrafo: www.comando190.com.br

ATENÇÃO SR(s) INTERNAUTAS

Este site acompanha casos policiais. Todos os conduzidos são tratados como suspeitos e é presumida sua inocência até que se prove o contrário. Recomenda-se ao leitor critério ao analisar as reportagens.

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