O Prefeito em exercício Joaquim Teixeira causou polêmica ao nomear um servidor investigado na Operação Arcana Revelada para ocupar um cargo na Secretaria de Educação. Segundo fontes próximas à investigação, o servidor, que é do quadro efetivo da educação como professor, foi responsável pela elaboração da minuta do projeto de lei 3444/2021. Além disso, alega-se que ele receberia 4% do valor da causa dos advogados envolvidos no caso.

Os investigadores apontam o acusado como um dos possíveis pivôs do afastamento de Isaú Fonseca, Wellinton Fonseca e Elvis Gomes, este último sendo denunciante nesta fase da Operação Arcana Revelada. O servidor em questão foi preso durante a Operação Arauto, a primeira fase dessa investigação. Em entrevistas televisivas, ele negou qualquer envolvimento em esquemas de corrupção, atribuindo as acusações a "invenções" da advogada denunciante.

Uma das questões que gerou controvérsia é o histórico de saúde do acusado. Para se afastar das atividades de professor da rede municipal, Albuquerque, apresentou um laudo psicológico confirmando que ele estava depressivo. Contudo, surpreendentemente, ele foi considerado apto para assumir o novo cargo da noite para o dia.

No primeiro dia de posse do vice-prefeito Joaquim Teixeira, o Professor Luís Albuquerque foi visto comemorando dentro do gabinete, sugerindo uma relação próxima entre ele e Joaqim Teixeira. Testemunhas relataram que o Professor Albuquerque foi visto passando em frente à casa do Prefeito Isaú Fonseca em um carro vermelho, rindo alto no dia do afastamento.

Esses eventos levantam questionamentos sobre os critérios utilizados para nomeações em cargos públicos e destacam a complexidade das relações políticas e jurídicas em meio a investigações de corrupção.

Fonte: Foto do Capa: @Jiparanapolitica