O Estado de Rondônia vive uma crise institucional na segurança pública. Iniciou-se há 09 dias quando mulheres da Associação de Familiares de Policiais Militares bloquearam a entrada de dois batalhões ( 1º BPM e 5º BPM) na capital, em campanha de luta salarial. Posteriormente, todos os batalhões do interior também foram fechados.
Com a segurança pública estatal não cumprindo sua obrigação constitucional de manter a lei e a ordem, foi determinado pela Presidente da República Dilma Roussef , o apoio das forças armadas na defesa do estado democrático de direito.
A operação segue as diretrizes da GLO – Garantia da Lei e da Ordem. Confira abaixo como funciona esta situação atípica, a qual os rondonienses estão vivenciando.
Definições do Exército Brasileiro para operações de GLO:
GLO - Garantia da Lei e da Ordem
Conjunto de medidas levadas a efeito para superar antagonismos e pressões que se manifestam ou produzam efeitos no âmbito interno, atuando sobre seus agentes e seus efeitos, de forma a manter a lei e a ordem e garantir os poderes constitucionais.
Atuação coordenada das Forças Armadas e dos órgãos de segurança pública na execução de ações e medidas provenientes de todas as expressões do poder nacional, em caráter integrado e realçado na expressão militar. Tem por finalidade a garantia dos poderes constitucionais, da lei e da ordem.
EXÉRCITO JÁ ESTÁ ATUANDO EM PORTO VELHO, ARIQUEMES, BURITIS E JARU
Há 03 dias, tropas do Exército Brasileiro já estão patrulhando as ruas de Porto Velho, capital do Estado, e na tarde deste domingo (11), outro grupamento do Exército montou acampamento nas cidades de Ariquemes, Buritis e Jaru, e também começaram o patrulhamento nas ruas da cidade.
Segundo informações oficiais, as tropas do Exército estão sendo auxiliados por Policiais Militares do Serviço Ordinário e da COE (Companhia de Operações Especiais). Policiais da Força Nacional também estão nas ruas auxiliando o policiamento.
Matéria: comando190.com.br/Fernando Luiz
Foto: jaruonline
Este site acompanha casos policiais. Todos os conduzidos são tratados como suspeitos e é presumida sua inocência até que se prove o contrário. Recomenda-se ao leitor critério ao analisar as reportagens.