Um psicólogo e dois enfermeiros que estavam a cargo de Diego Maradona nos últimos dias antes de sua morte, em 25 de novembro, estão sendo investigados por suposto homicídio culposo (sem a intenção de matar) do astro argentino. A informação foi apurada pela agência de notícias “AFP” com uma fonte judicial.
O trio (o psicólogo Carlos Díaz e os enfermeiros Ricardo Almirín e Dahiana Gisela Madrid) se junta aos já investigados neurocirurgião Leopoldo Luque e a psiquiatra Agustina Cosachov, que também trataram de Maradona em seus últimos dias de vida.
A Procuradoria Geral de Justiça de San Isidro abriu processo para apurar as responsabilidades pela morte de Maradona, falecido em 25 de novembro de 2020 aos 60 anos em sua casa em Tigre, ao norte de Buenos Aires.
Os três novos investigados devem comparecer esta semana diante do Ministério Público para notificação e nomeação de advogados. A Justiça busca apurar se algum dos cinco cometeu os crimes de negligência, imprudência ou inexperiência nos tratamentos de saúde administrados.
Em entrevista coletiva e entre choros, o médico Luque garantiu que cuidou da lenda do futebol mundial "o máximo possível, até o impossível", um paciente que "fazia o que queria" na vida.
A autópsia revelou que a morte de Maradona foi causada por "edema agudo de pulmão secundário a insuficiência cardíaca crônica exacerbada, com cardiomiopatia dilatada".
Testemunhos de seus próximos apontam para a depressão que ele sofreu durante oito meses em confinamento em uma residência perto de La Plata, ao sul, como um paciente em risco de pandemia de coronavírus.