A prefeitura de Ji-Paraná, por meio da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp) já está realizando o levantamento de todas as pontes e pontilhões do setor rural para realizar a recuperação dessas passagens de acesso e escoamento da produção agropecuária do Município. A intenção é iniciar a substituição gradativa dessas pontes madeira por galerias tubulares e galerias de concreto armado. A Gleba G, começando pela Linha Gazolli, o Travessão de Nova Londrina, a Quartinha e as demais linhas daquela região, já foram concluída na semana passada. Após coletar os dados, as informações são repassadas à equipe da engenharia para a elaboração do projeto e execução das obras.
Para o secretário de Obras, Valdecir José Gonçalves, os serviços serão realizados com a maior brevidade possível, pois as comunidades rurais sofrem com as dificuldades de transitar nesse período chuvoso. “Principalmente quando uma ponte não resiste devido à deterioração, prejudicando todo um setor produtivo”, afirmou, ressaltando que muitas dessas pontes são de madeira e acabam quebrando em pouco tempo, exigindo manutenções caras devido à escassez cada vez maior de madeiras.
Para dar uma resposta ao problema, o prefeito Jesualdo Pires (PSB) resolveu substituir os pontilhões de madeira que não tenham mais condições de recuperação, por galerias tubulares ou de concreto armado. Segundo o coordenador da equipe de levantamento de pontes, Eduardo Ripke, a prioridade é atender os casos mais urgentes, com a recuperação das pontes de madeira. “Aonde der para recuperar, o serviço será feito com urgência nas pontes ou pontilhões de madeira e depois serão construídas as galerias de concreto ou de manilhas de cimento, conforme for o mais adequado”, explicou.
Eduardo Ripke acrescentou ainda que são considerados pontilhões aqueles que medem entre 7 e 8 metros de extensão e as pontes estão na casa dos dez metros. A equipe faz o levantamento topográfico, com medições do nível dos rios ou igarapés, especificando as características do terreno, bem como o registro topográfico para que a engenharia calcule se o volume de água permite construir um pontilhão ou se exige uma ponte.
De acordo com o coordenador, a equipe iniciou esta semana no setor Itapirema e depois se deslocará, para a região conhecida como “Linhas 200”. Segundo o secretário de obras, em todo o setor rural do Município, onde se fizer necessário será feita a recuperação das pontes e pontilhões, ou a construção de novas galerias tubulares ou em concreto armado.
Fonte: Assessoria
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