
"A esposa e o amante, arquitetaram toda a trama e assassinaram as vítimas covardemente."
Em um trabalho em conjunto entre as Polícias Militar e Civil de Ouro Preto do Oeste, resultou na elucidação do bárbaro crime que chocou a cidade. Três pessoas assassinaram friamente o Policial Civil Aposentado, Augusto Cesar Rodrigues da Silva, 55 anos, e a vendedora de picolé, "Dona Dalva", de 42 anos de idade. Uma delas, identificada como Sirlene Louzada, é esposa da vítima. Os outros dois acusados são de Alvorada Do Oeste e foram identificados como sendo Ademir Germano Amaral, 32, vulgo "Lixa", preso durante a madrugada de hoje e um outro elemento conhecido como Edeildo, amante da Sirlene, que está foragido.
Segundo o delegado Cristiano Matos, desde o momento em que encontraram o carro e as vítimas carbonizadas, não acreditou na hipótese de acidente automobilístico, mas fingiu acreditar na história para facilitar o trabalho de investigações. "Deixamos transparecer que acreditávamos que as vítimas morreram em decorrência de um acidente. Fomos até a residência da vítima e começamos a trabalhar em buscas de provas. Sem que a Sirlene percebesse, a equipe técnica colheu amostras de sangue e ao aplicar um produto no chão da casa, foi possível constatar o homicídio e até mesmo identificar a posição em que as vítimas foram mortas", comentou.
Policiais Civis e Militares foram até a cidade de Alvorada e durante a madrugada prenderam Ademir Germano Amaral, 32, vulgo "Lixa". O outro, identificado como "Edeildo", não foi encontrado e está foragido.
A Confissão
Após ser presa, Sirlene Louzada, disse em seu depoimento que há duas semanas arquitetou toda a trama. Também disse que contratou o seu amante e um outro elemento, ambos moradores da cidade de Alvorada do Oeste, para fazer o executar o plano e que pagaria R$ 20 mil reais para o serviço.
Na noite do crime, o amante e seu comparsa vieram de Alvorada e ficaram aguardando o sinal em uma lanchonete. Sirlene comprou cerveja e embriagou o marido até ele adormecer. Depois, buscou os criminosos e os levou para a sua residência. Lá, eles pegaram um pedaço de madeira e mataram o policial civil. Neste momento, a "Dona Dalva", que também estava dormindo na residência, acordou e presenciou o crime. Para não deixar testemunhas, os criminosos a mataram.
Depois, pegaram as vítimas e colocaram no veículo Ford Currier e por volta das 03 horas da manhã, foram até a RO 470, próximo ao "Lixão", simularam um acidente e atearam fogo no carro. Em seguida, Sirlene deixou os comparsas em Ouro Preto e foi para casa.
Matéria: comando190.com.br/FLS
Fotos: William David