Por Edivaldo Gomes
Começou o primeiro período do Juri Popular no Fúrum de Justiça da Comarca de Ji-Paraná e nesta quinta-feira, às oito horas da manhã, começa o julamento de um caso de grande repercussão, o assassinato do jovem Matheus Mendes da Silva, à época com 21 anois de idade. Matheus foi assassinado na noite do dia 20 de Junho de 2020 e os acusados pelo crime são os jovens Gabriel Ozanich Vieira da Silva e Paulo Henrique Martins Honório.
Ele foi sequestrado e executado de maneira muito cruel, após várias horas de intensas torturas físicas, psicológicas e muita humilhação, pois foi despito pelos acusados.
TORTURAS E HUMILHAÇÃO
Todas as informações desta matéria foram obetidas por esse jornalista em acesso aos processo judicial e de acordo com a denúncia do Ministério Público, que quer a condenação dos réus por homicídoio tripamente qualificado, dentre as qualificantes, motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima.;
De acordo com os autos, em um sábado, 20 de Junho de 2020, Matheus estava em uma conveniência de um posto na avenida Marechal Rondon, centro de Ji-Paraná, quando apareceram os acusados e o iludiu para que entrasse em um veículo Ford KA branco, com a promessa amigável de o levar a uma festa de aniversário que estava acontecendo à beira de um rio, não especificado qual na denúncia.
Nesse momento, uma testemunha que estava com Matheus viu o carro parar. Matheus retornou e chamou esse amigo para que fosse juntos, mas o amigo não quiz. A vítima entrou no carro, onde estavam Gabriel Ozanich e Paulo Henrique. Porém, um andarilho que estava na rua disse que começou a ouvir os gritos do jovem pedindo socorro tão logo entrou no veículo.
Começava neste momento as sessões de intensas torturas, conforme a denúncia.
O Ford KA foi filmado em várias ruas do 1º Distrido e dentro estava Matheus, nú, sendo asfixiado, torturado por expressivo espaço de tempo. Relata a denúncia do Ministério Público.
Após circularem pelas ruas da cidade, sumetendo o jovem à intensa tortura, os acusados chegaram com ele à beira do rio onde de fato estava acontecendo a festa. Testemunhas, dentre elas duas adolescentes, viram quando, em um ato de desespero, Matheus, pulou no rio, mas os acusados o resgataram e deram sequência à sagressões.
Depós, Gabriel e Paulo sairam dali com Matheus no veículo e o corpo só foi encontrado cinco dias depois debaixo de um arvoredo da Linha Gazoli.
Tanto Gabriel como Paulo não negam o fato, mas relatarm outra versão que não convenceu o Ministério Público, sendo que Paulo disse que Gabriel é de fato o principal assassino.
Os dois disseram que Matheus teria ameaçado de morte Gabriel e eles o coloracam no veículo para tirar satisfação, mas a vítima começou a discutir e a afirmar que tinha armas, em uma ameaça contra os acusados, quando então começaram a agredí-lo.
Disseram ainda que não ocultaram o cadáver, e sim colocaram embaixo da árvore porque Matheus estava vivo e não queriam deixá-lo no meio da estrada para não ser atropelado.
Toda essa versão não foi aceita pelo MP, quer a condenação máxima dos réus.
Matheus, não tinha passagem pela Jutistiça.
Este site acompanha casos policiais. Todos os conduzidos são tratados como suspeitos e é presumida sua inocência até que se prove o contrário. Recomenda-se ao leitor critério ao analisar as reportagens.