O fogo se alastrou em Ji-Paraná neste ultimo final de semana após publicação da imprensa da capital sobre as obras de duplicação da ponte do Rio Machado, colocando o presidente da Câmara Municipal Nilton Cézar Rios e a empresa GM Engenharia e os demais vereadores novamente dentro de um ringue, onde mais parece que estão jogando lenha na fogueira, quando na verdade alguém deveria buscar uma solução para o problema que envolve não apenas um vereador e uma empresa, mas sim uma cidade com mais de 115 mil habitantes e todo um pais que inevitavelmente tem que passar pela BR 364 e consequentemente pela ponte, que não apenas divide geograficamente um rio numa cidade do interior, mas sim é parte do progresso de um estado.

O sensacionalismo não pode falar mais alto, mesmo quando achamos que temos razão e estamos munidos de informações que sejam suficientes para fazer “uma matéria bombástica”, como foi o caso que estamos citando nesse artigo, onde existem fatos distorcidos no que se refere ao parlamento municipal. Procuramos o vereador Antônio Marcos Fuskão, para sabermos sobre sua opinião verdadeira a respeito da situação em tese. Dentro da matéria que envolve seu nome, há um direcionamento de palavras que forçadamente quer se encaixar no texto áureo, que ataca o colega de parlamento e presidente da casa.

O mesmo declarou sim que o papel de um vereador é fiscalizar as obras no município, respeitando também a empresa que tem experiência de sobra no rinassunto construções e todo nós esperamos que a mesma continue respaldando tal “know how”. De acordo com Fuskão apenas um engenheiro pode decifrar um laudo emitindo assim opiniões sobre o assunto. Segundo o parlamentar não existe interesse do mesmo em aumentar a confusão e sim buscar o fim do entrave, apoiando os demais pares na nobre tarefa de legislar e fiscalizar a aplicação do dinheiro público.

Nós jornalistas temos sim um papel importante de noticiar fatos e fazer denúncias desde que resultem em benefícios para a comunidade, fazendo com que a voz do povo ecoe por linhas escritas, faladas ou televisionadas afinal somos considerados depois do executivo, legislativo e judiciário o quarto poder nesse país. Mas que poder é esse? Que se cala muitas vezes quando se tem que falar, ou que fala quando tem que calar?

O fato do político “A”, “B” ou “C” ter parentes portariados ou não, jamais deve servir de motivos para um ataque pessoal, quando por outro lado omitimos o fato de que a imprensa recebe mensalmente “verbas” para noticiar a favor dos políticos ou atacar em favor dos mesmos, com interesses que justifiquem tais ganhos, isso sim é uma grande hipocrisia!

A imprensa não pode continuar muitas vezes sendo considerada pelo público como sendo “urubus em busca de carniça”, embora cada veículo e profissional já tenha o conceito formado pela população, de acordo com sua ética ou não por sua maneira de atuação. Outro dia o site Noticiageral.com denunciou um esgoto a céu aberto bem próximo de uma importante instituição da cidade, resultou que a prefeitura no outro dia corrigiu o problema. Fatos como esse somam e conquistam credibilidade perante a população.

A imprensa tem o dever através da formação de opinião em promover o progresso, quando na verdade lamentavelmente vemos que tem sido usado para denegrir e causar confusão e atraso na sociedade, quando mal utilizada. Quando terminamos de ler um artigo ou uma matéria, temos que ter a certeza numa coisa, não perdemos nosso tempo e acrescentamos um pouco mais de conhecimento que nos ajudará a crescer como indivíduos. Assim sendo poderemos nos orgulhar de dizer que somos jornalistas e não meros “urubus no meio da carniça!”.

Vamos abrir o olho, afinal só é cego quem não quer ver!

Autor: Claudio Morais

Fonte: http://www.noticiageral.com