Cogita-se o caráter doloso, isto é, intencional na atitude, por comentários de internautas. Não creio que seja ainda o caso de tal atribuição. No entanto, a ocorrência assemelha-se ao que é classificado por juristas como "dolo eventual", segundo o qual não há intenção de causar o mal, mas, caso seja causado, o autor é indiferente. O que este fato, entre outros, revela sobre como é diligenciada a educação pública no Brasil?
A escolha de uma imagem pouco ilustrativa, mal colocada, já seria reprovável. O que dizer desta? Cabe a reflexão.
Lígia Ferreira é jornalista e estudiosa de mecanismos midiáticos.
Com informações de Folha de São Paulo e O Diário
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