Um jovem, identificado apenas como Jeferson Ribeiro, publicou uma foto com o rosto desfigurado no Facebook e disse que os ferimentos foram causados por uma suposta agressão de um policial, ocorrido durante o Réveillon de Ji-Paraná.
No post, Jeferson explica que hoje em dia não se pode confiar em mais ninguém e afirma que os cortes foram feitos por um policial.
“Hoje em dia agente não pode confia em níguem olha o que um policial feis na minha cara ontem na virada de ano em jipa”
A postagem ficou no ar por algumas horas e depois de receber vários compartilhamentos foi excluída do perfil.
Na página pessoal de Jeferson, um perfil denominado “Tayanna Beekah”, chama os agressores de “usados pelo capeta”. A jovem ainda incita o rapaz a matar os supostos agressores e deixar um bilhete na porta da delegacia, dando a entender que ela esteja comparando policiais com o termo "usados pelo capeta", veja:
“BB melhoras pra vc pelo que os usados pelo capeta fizeram com vc mais deixa de graça não mata e vai vc mesmo coloca na porta da delegacia com um bilhete ai seus usados pelo capeta menos um de vcs desgraçados mais Vc vai fica lindo como sempre e com muita saúde amigo ♥”
Na madrugada do dia 1º, uma equipe do comando190 encontrava-se de plantão no Hospital Municipal e por motivos técnicos não registrou a chegada do jovem ferido. Amigos que o socorreram afirmaram à nossa equipe que o rapaz foi lesionado por uma garrafada desferida por um desafeto, durante uma briga que ocorreu nas proximidades do Posto Fortaleza.
As duas delegacias de Ji-Paraná e o 2º Batalhão de Polícia Militar foram consultados pela reportagem do comando190 e não foi encontrada qualquer tipo de denúncia formal sobre o caso e por isso não foi aberta uma investigação para descobrir se realmente houve esta suposta agressão.
A redação do site comando190 tentou entrar em contato com os dois perfis do Facebook por várias vezes, porém não obteve resposta.
Fonte: www.comando190.com.br
Este site acompanha casos policiais. Todos os conduzidos são tratados como suspeitos e é presumida sua inocência até que se prove o contrário. Recomenda-se ao leitor critério ao analisar as reportagens.