auto peças
auto peças
Companheiro Mat Construcao
Companheiro Mat Construcao
Voltar Publicada em 02/04/2020 | JI-PARANÁ - POLICIAL

Pais do bebê que faleceu em Ji-Paraná, acusam médicos de negligência e Diretora explica o caso – VÍDEO


Nesta quarta-feira, dia 01, a morte de um bebê de apenas 09 meses acabou repercutindo no município de Ji-Paraná. Pais da criança alegaram que os médicos do HM foram negligentes e até omissos, pois não realizaram o atendimento necessário para salvar a vida do bebê. Já a versão dos médicos é bem diferente do que foi disseminado nas redes sociais e em alguns meios de comunicação do município.

 

ENTENDA O CASO

 

Por volta das 15h30, a Polícia Militar foi acionada a comparecer no Hospital Municipal de Ji-Paraná, onde um homem estava quebrando os móveis do pronto socorro. Imediatamente, as Guarnições de Rádio Patrulha foram até ao local e encontraram o homem já imobilizado e medicado. Segundo a equipe médica, o homem surtou após receber a notícia de que seu filho, um bebê de apenas 09 meses, havia falecido.

 

 

 

Os familiares contaram aos policiais que durante a madrugada, a criança chegou a ser internada duas vezes e liberada logo em seguida. Mas pela parte da manhã, o quadro clínico do bebê se agravou e os pais o levaram ao Hospital HCR Infantil, onde recebeu os cuidados médicos necessários.

 

Já por volta das 13h30, a criança piorou e a equipe médica do hospital o encaminhou novamente ao HM, para que fosse transportada com urgência até à cidade de Ariquemes, onde seria internada na UTI do Hospital Monte Sinai. Porém, por volta das 15h00, a criança não resistiu e faleceu no HM.

 

O laudo da causa da morte foi constatado como “Choque Séptico”, que é o resultado de uma infecção que se alastra pelo corpo rapidamente e afeta vários órgãos, levando à morte.

 

 

DIRETORA DO HM EXPLICA O CASO

 

A redação do site COMANDO190 procurou a Diretora da Pediatria do HM, a Drª Samila Araújo, que explicou o caso. Segundo a médica, a criança chegou no hospital na tarde desta quarta-feira, dia 01, por volta das 13h30, em estado gravíssimo. O bebê já estava respirando por aparelhos e faleceu em pouco menos de uma hora. A médica também esclareceu que a criança recebeu o primeiro atendimento no HM por volta das 14h00 de terça-feira, dia 31, apenas com queixa de vômito. Ela recebeu todos os cuidados médicos e foi liberada.

 

Por volta da meia noite, a criança retornou ao hospital pois o caso evoluiu. Desta vez, a criança apresentava vômitos e uma forte diarreia. Novamente, o paciente foi medicado e, segundo relatos da equipe médica de plantão, a família retirou a criança do hospital sem o consentimento do médico e evadiu-se da Unidade Hospitalar. “Acredito que a criança passou mal novamente em casa e os pais a levaram para um hospital particular da cidade. A médica que estava de plantão me ligou e perguntou se nós poderíamos dar o suporte para transferir a criança para um leito de UTI do SUS. Nós prontamente atendemos o pedido e conseguimos uma vaga de uma UTI SUS na cidade de Ariquemes, mas infelizmente a criança não resistiu e veio a óbito”, explicou a Pediatra do HM, Drª Samila Araújo.

 

A médica ainda esclareceu que os pais não esperaram a conduta médica e evadiram-se do hospital por volta das 02h45, da madrugada. O hospital irá aguardar o laudo médico para constatar a causa da morte e será aberta uma sindicância para apurar os fatos.

 

 

VEJA A REPORTAGEM:

 

 

 

DEMORA NA TRANSFERÊNCIA PARA A UTI

 

Outro fato que também está repercutindo nas redes sociais é a demora para a remoção da criança para a UTI na cidade de Ariquemes. A equipe do site COMANDO190 procurou a direção do Hospital do HCR Infantil para saber o motivo do hospital não ter feito o translado do paciente para a UTI, já que eles possuem ambulâncias próprias e equipadas para a realização do serviço médico.


A equipe de plantão daquele hospital não se manifestou sobre o caso e falou que apenas a diretoria poderia falar com a imprensa. Até o momento, ninguém do hospital HCR se manifestou.

ATENÇÃO SR(s) INTERNAUTAS

Este site acompanha casos policiais. Todos os conduzidos são tratados como suspeitos e é presumida sua inocência até que se prove o contrário. Recomenda-se ao leitor critério ao analisar as reportagens.

Publicidade
Socopias
Socopias

Publicidade
Inviolável
Inviolável