No dia 30/10/2011 foi encontrado na Avenida Costa e Silva, na cidade de Machadinho d’Oeste um corpo em estado de decomposição, decapitado e já sendo comido pelos urubus.

A equipe da Polícia Civil se deslocou e isolou o local para realização de perícia. Em investigação, verificou-se que o corpo seria de Welinton Gomes da Silva, desaparecido desde o dia 26/10/2011.

Em investigação, a equipe do SEVIC identificou como suspeitos os indivíduos João e Marcão. No dia do crime (26/10/2012), Welinton e João saíram juntos de casa e já no fim da tarde ligaram para Marcão encontrá-los num bar na Avenida Tancredo Neves, onde permaneceram por algumas horas. Por volta das 22h30min, quando retornavam para casa, Welinton foi agredido por Marcão, que lhe derrubou com uma pedrada, o atacou com socos e por último o enforcou com um cinto, abandonando o corpo no local conhecido como “Buracão”. Marcão e João voltaram para casa e na manhã do dia seguinte (sábado – 27/10/2012) e deixaram a cidade.

Diante da materialidade do crime e dos indícios de sua autoria a autoridade policial responsável pelo caso, Dra. Fabrízia Elias Soares Alves, realizou pedido de prisão temporária ao Judiciário local que deferiu e expediu o respectivo Mandado de Prisão em desfavor de JOÃO DO CARMO SANTANA e MARCOS ROBERTO SOUZA DOS SANTOS.

A Equipe do SEVIC da 1ª Delegacia de Polícia de Machadinho d’Oeste localizou os suspeitos em Seringueiras/RO, local onde efetuou a prisão de Marcos Roberto Souza dos Santos que foi trazido a Machadinho d’Oeste/Ro onde confessou a autoria do crime.

No momento do interrogatório, o indiciado demonstrou extrema frieza e nenhum arrependimento, afirmando que não tolerou ser chamado de vagabundo pela vítima e comparou ter matado Welinton com abater um porco que desfalece e cai tremendo, ressaltando ainda não haver diferença entre matar alguém e abater um animal. Marcão, inclusive, já teria dito aos risos a uma testemunha: “Esse não aparece nunca mais” – referindo-se a vítima.

O outro suspeito foi preso ontem também em Seringueiras e será interrogado sobre os fatos.

O inquérito será concluído e remetido ao Ministério Público para oferecimento de denúncia e instauração do procedimento judicial.

Fonte: AIPC - Machadinho