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Voltar Publicada em 04/07/2013 | JI-PARANÁ - POLICIAL

Tráfico de drogas em RO financiava campanhas políticas, diz Polícia Civil


A Operação Apocalipse, deflagrada na manhã desta quinta-feira (4) em Rondônia e mais oito estados brasileiros, aponta que o tráfico de drogras financiou campanhas políticas no estado, segundo a Polícia Civil. O Grupo de Combate ao Crime Organizado da Polícia Civil do estado começou as investigações em 2011. As apurações tiveram início com ações relacionadas ao tráfico e financiamento de drogas. A quadrilha financiava campanhas políticas e captava recursos por meio de lavagem de dinheiro, em troca, os benefícios estavam relacionados a nomeação de funcionários fantasmas. 


Vereador Marcelo Reis (PV), teve prisão preventiva decretada. Entre os vereadores presos preventivamente estão Marcelo Reis (PV), mais votado no pleito de 2012, e o vereador Jair Montes (PTC), apontado com um dos chefes da quadrilha pela polícia, que chegou à Delegacia Especializada em Atos Infracionais (DEAAI) dirigindo o próprio carro acompanhado de três advogados.

 

Segundo o advogado Breno Mendes, a prisão do vereador Jair Montes foi desnecessária já que seu cliente possui residência fixa na capital e que não teve acesso aos autos. O filho do presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia Hermínio Coelho, Roberto Rivelino Guedes, também foi preso preventivamente, sendo investigado por formação de quadrilha e estelionato. Na casa de Roberto foram encontradas notas fiscais de postos de gasolina e documentos bancários.

 

O pai, Hermínio, é investigado em um esquema envolvendo tráfico de drogas e peculato. Nelson Canedo, advogado de Hermínio Coelho, Roberto Rivelino Guedes e Marcelo Reis, afirmou que não vai se pronunciar sobre o assunto já que não teve acesso aos autos, mas diz que o Ministério Público foi contrário a operação que aparentemente tem caráter político.

 

O advogado informou que o cliente Hermínio Coelho está em período de férias, retornando ainda hoje para Porto Velho.

 

Os integrantes da quadrilha, de acordo com a polícia, possuem cerca de R$ 30 milhões; R$ 7 milhões em veículos, R$ 22,5 milhões em imóveis e R$ 3,5 milhões em cotas de empresa.

 

Foram cumpridas 229 medidas cautelares entre mandados de busca e apreensão, prisões preventivas e indisponibilidade de bens.

 

A Operação Apocalipse foi deflagrada em Rondônia e nos estados de São Paulo, Rio Grande do Norte, onde José Fernandes, o 'Fernando da Gata', suspeito de ser um dos líderes da quadrilha, foi preso em um apartamento de luxo junto com a mulher, Amazonas, Acre, Mato Grosso, Ceará e Distrito Federal.

Fonte: G1/RO

ATENÇÃO SR(s) INTERNAUTAS

Este site acompanha casos policiais. Todos os conduzidos são tratados como suspeitos e é presumida sua inocência até que se prove o contrário. Recomenda-se ao leitor critério ao analisar as reportagens.

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