O caso foi registrado na Delegacia de Polícia Civil na tarde desta quinta-feira, 29.
Por volta das 16h15 desta quinta-feira, 29, a Polícia Militar foi acionada pelo Auditor Fiscal da Receita Federal, Fabio Nei Teles a comparecer a empresa The Hard Informática localizada no centro da cidade de Vilhena para conduzir o técnico em informática Messias José Ferreira, 23 anos, para Delegacia de Polícia Civil (DPC).
Uma guarnição da PM foi ao local e prestou apoio ao auditor na condução de Messias para DPC onde foi lavrada uma ocorrência com os relatos de Fabio. No documento consta que o auditor foi até a loja de informática e levou seu notebook para que fosse realizada a formatação do mesmo.
Segundo Fabio, o técnico sugeriu que fosse feita a instalação pirata do Windows 7, o auditor ainda questionou se realmente seria instalada a versão pirata do programa, o técnico confirmou que seria, sendo que foi autorizado o trabalho pelo cliente.
Quando no fim da tarde desta quinta-feira, Fabio voltou à loja para buscar o notebook e se apresentou com sendo Auditor Fiscal da Receita Federal e que Messias estaria em desacordo com a lei e seria conduzido a DPC. O valor combinado pelo trabalho era de R$ 80 que segundo o auditor não foi pago.
Tendo em vista que no boletim de ocorrências registrado pelo auditor não consta a versão do técnico em informática o mesmo registrou outro boletim de ocorrências na DPC relatando sua versão dos fatos.
Segundo Messias, o auditor esteve em sua loja com um notebook para ser formatado, e que o mesmo questionou se ele faria a instalação do programa pirata ou original, o técnico então falou que ficaria a critério do cliente, o pirata teria o custo de R$ 80 e o original cerca de R$ 500, então Fabio teria optado pelo pirata.
Quando foi realizar a retirada do aparelho na loja, segundo o técnico, Fabio deu a entender que ao pegar o computador não pagaria o valor combinado previamente, pois o técnico estaria cometendo um crime ao instalar o programa pirata.
O técnico relatou que em certo momento o auditor teria feito a seguinte proposta “esquece esta situação, pois eu sou auditor fiscal e posso te autuar”, porém o mesmo não apresentou identificação funcional. Messias não aceitou a proposta feita pelo cliente e foi conduzido para DPC.
Em entrevista à reportagem do EXTRA DE RONDÔNIA, Messias mostrou sua indignação e disse a seguinte frase “Eu vou ser autuado por fazer instalação de programas piratas, talvez minha loja que trabalha meu irmão e eu seja fechada por conta disto, mas agora eu pergunto e as outras empresas na cidade que também fazem instalações piratas não serão fiscalizadas ?, ou só eu serei penalizado" Arrematou o jovem.
Fonte: extraderondonia
Fotógrafo: EDEBLANDES ORTIS
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