Logo depois de ser noticiado o duplo homicídio, onde uma das vítimas morreu carbonizada no incêndio em uma residência, o Delegado Titular da PC de Presidente Médici, Drº Marcelo Martiolli Filho, e sua equipe do Sevic (Serviço de Investigação e Captura), compareceram no local e de posse de algumas informações, chegaram até ao principal suspeito, identificado como Jorge Gimenes Souza, vulgo "Paraguaio". Ele era amasiado com a proprietária da residência, que estava desaparecida desde o incêndio, identificada apenas como "Eliane". O corpo carbonizado foi identificado como sendo da Maria Tiene Teixeira Albuquerque. Clique aqui e reveja a matéria do incêndio.
O suspeito foi preso no local do incêndio, durante os trabalhos periciais.
CONFISSÃO E 3ª VÍTIMA ENCONTRADA
Na delegacia, "Paraguaio" confessou o crime e acabou levando a Polícia até ao local onde escondeu o corpo da 3ª vítima, identificada como Eliane Aparecida de Souza, 37, que estava desaparecida. O corpo foi encontrado dentro de um poço abandonado, próximo a residência incendiada e estava semi-nu. O perito Richard, constatou cinco perfurações pelo corpo, sendo duas no pescoço e três nas costas.
Segundo declarações do acusado, uma discussão banal foi o motivo para ter cometido o triplo homicídio. Ele ainda confessou que chegou no "barraco", ainda de madrugada e encontrou a 1ª vítima, José Artenes da Silva, 35, mais conhecido como "Índio", nos fundos da casa. De posse de uma foice, ele o golpeou na cabeça e em seguida, carregou o corpo até o matagal. Depois, retornou a residência e encontrou as duas mulheres. Então, as golpeou com mesma foice e arrastou o corpo da sua 2ª vítima, até ao poço.
Em seguida, retornou novamente para a casa, molhou as paredes com óleo diesel e a incendiou, queimando a 3ª vítima.
Depois de cometer os crimes, o homicida ficou andando pelas imediações até ao amanhecer, e quando avistou a polícia chegando no incêndio, se aproximou como se nada tivesse acontecido.
A frieza do acusado espantou a todos, pois ele chegou a dar uma entrevista para uma rede local e durante as perguntas, se emocionou quando falou sobre a perda da sua amásia.
O Delegado, Drº Marcelo Martinelli Filho, agradeceu ao empenho da sua equipe, que neste Natal, trabalharam incansavelmente por mais de 10 horas ininterruptas até a elucidação do caso e a prisão do homicida. O delegado ainda informou que tanto as vítimas quanto o acusado, são usuários de drogas e constantemente se envolviam em ocorrências policiais.
Matéria e Fotos: comando190.com.br/Fernando Luiz
Este site acompanha casos policiais. Todos os conduzidos são tratados como suspeitos e é presumida sua inocência até que se prove o contrário. Recomenda-se ao leitor critério ao analisar as reportagens.