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Voltar Publicada em 29/08/2024 | Variedades

Mulheres no Poker: quebrando estereótipos e mudando o futuro

As mulheres têm conquistado cada vez mais espaço no Poker. Entenda mais sobre essa trajetória e os nomes que marcaram por suas conquistas

A década de 2020 vem se mostrando um ponto de virada no protagonismo das mulheres dentro da nossa sociedade. Ano após ano, elas mostram querer ocupar seu espaço em tudo que têm vontade. No poker, não poderia ser diferente.

Conheça mais sobre o papel ativo das mulheres neste esporte, os desafios históricos que enfrentam e os principais nomes deste movimento feminino no poker. Se identificou e quer jogar também? Acesse o 7Slot Casino.

Origens históricas do poker e o machismo no esporte

Diferentemente de como os jogos são criados hoje - a exemplo dos tabuleiros, videogames e afins -, os jogos de carta como BlackJack e o Poker são construções sociais frutos de décadas de experimentação e prática. Entenda como este processo aconteceu.

As origens do poker no Velho Oeste

Uma versão embrionária do poker já era jogada no Velho Continente pelos imigrantes europeus que cruzaram os mares para tentar a vida nas Américas. Todavia, alguns historiadores afirmam que as regras do jogo como conhecemos hoje tiveram suas origens dentro dos barcos que chegavam em New Orleans, trazendo esses homens para o trabalho no Oeste.

Do rio Mississippi, esses aventureiros começaram a desbravar o "Oeste Profundo" dos EUA. Ao chegarem em um novo espaço, estabeleciam suas colônias - e, com elas, seus espaços de convivência. Cada edifício possuía uma função social diferente. Os saloons (bares típicos da época) eram frequentados por homens e regados por bebedeira, acompanhantes, música e carteado.

Já as igrejas, lojas e casas eram os espaços dedicados à presença feminina. Essa divisão do que é da mulher e do que é do homem está enraizada em fatores socioculturais, religiosos e afins. Entretanto, após décadas de estudos de gênero, é o que popularizou-se como machismo.

Essa diferenciação entre o que é do homem e o que é da mulher, infelizmente, faz parte do DNA do poker. E isso só começou a mudar próximo da história recente. Não há alguns séculos: trata-se de cerca de 70 anos atrás.

Os movimentos feministas

Enquanto a prática do poker começava a ser representada na mídia como uma atividade masculina, sensual e elegante - o momento em que o homem exibe sua inteligência e astúcia -, o surgimento dos cassinos em Las Vegas e a globalização criaram um fenômeno oposto, que acontecia sem ser televisionado.

As mulheres de todo o mundo, principalmente as mais abastadas, passaram a se organizar na luta por seus direitos. Deste movimento surgiram as primeiras marchas civis feministas conciliadas ao movimento hippie e de contracultura nos EUA.

Para essa geração de jovens empoderadas, já não fazia sentido submeter-se aos padrões culturais que as encaixotavam e, por isso, decidiram buscar novos horizontes.

Quebrando estereótipos: a primeira mulher no WSOP

Não é à toa que apenas 18 anos após os principais acontecimentos desses movimentos sociais, uma mulher conquista vaga pela primeira vez no Main Stage do World Series of Poker, também conhecido como o maior evento do esporte internacionalmente.

Apesar de ter terminado a competição em décimo oitavo lugar, Barbara Freer fez história em 1978 e abriu portas para toda uma geração de mulheres após ela. No ano seguinte, 1979, duas mulheres conquistaram a classificação para o mesmo evento.

Esse feito torna-se ainda mais relevante se contrastarmos o ímpeto de Barbara com algo que acontecera apenas alguns anos antes: uma mulher de Houston, TX, conquistou sua vaga ao Evento Principal do WSOP, mas optou por não jogar. Resta a nós imaginar o porquê: pressão, falta de apoio e até mesmo o machismo de outros jogadores.

Mulheres no poker hoje

Apesar de uma mulher nunca ter ganhado o WSOP, diversos nomes conseguiram se destacar neste universo e mostrar ao mundo o potencial feminino no esporte. Confira alguns dos nomes que marcaram a história do jogo e outros que prometem agitar tudo nos próximos anos.

Barbara Enright

Apesar de não ser tão conhecida hoje, Barbara é a única mulher a conquistar um assento na mesa final do WSOP. Este feito aconteceu em 1995, mas, infelizmente, uma péssima mão a tirou do jogo, levando para casa pouco mais que cem mil dólares e o quinto lugar.

Vanessa Selbst

Com quase 12 milhões de dólares acumulados em premiações, Vanessa se tornou uma lenda ao conquistar três braceletes em eventos presenciais no WSOP e liderar o ranking mundial de atletas de poker em 2011 - lista que contempla homens e mulheres.

Lauriê Tournier

Brasileira, Laura é embaixadora da Pokerstars e integra a organização de eSports brasileira Furia. Em sua carreira profissional no poker, conquistou o bicampeonato do World Championship of Online Poker, equivalente ao WSOP do mundo digital.

Atualmente, dedica-se a propagar o esporte no país por meio de conteúdos educativos. Resta saber quantas mulheres Laura conseguirá tornar campeãs como ela!

ATENÇÃO SR(s) INTERNAUTAS

Este site acompanha casos policiais. Todos os conduzidos são tratados como suspeitos e é presumida sua inocência até que se prove o contrário. Recomenda-se ao leitor critério ao analisar as reportagens.

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